domingo, 12 de abril de 2009
Vale tentar
Não aceito os determinismos
Que me impedem de sonhar
De querer
De caminhar
Sai pra lá com teu discurso pessimista
Dizendo que nada pode mudar
“Porque é assim mesmo...”
Não
Nada é “assim mesmo”
Se não é por alguma razão
E as razões podem ser muitas
Além de intencionais
A mais comum delas
É que “as coisas permanecem como estão”
Porque ‘alguém’ assim quer
Para usufruir de sua posição de poder
Ora
Se o próprio Deus tornou-se gente
Descendo do seu trono divino
Mudando radicalmente sua identidade
Por que nós não podemos mudar a realidade?
Se não queres ajudar-me
Sai pra lá com teu augouro
E não tentes impedir-me
De tentar
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