segunda-feira, 29 de março de 2010


Cantando coisas inimagináveis, quero apenas olhar um pouco as pessoas.
Pouco de tudo me interessa
Podem me atacar como for, mas não vou erguer suas taças e brindar ao vazio que sinto.
É estranho escolher ser longe.
Ou você imagina que nada está perto.
Sentir é tão necessário nesses momentos.
Encarar que nada feito, é o bastante.
O mais é bem mais interessante.
Nem seus lindos olhos, a carne, as notas, as formas, me atraem.
É estranho escolher ser longe.
Mas nem tudo é escolha.
Nem tudo é poder.
Ser assim não te afeta, só acumula.
Acumulamos nossos egos, nossas fantasias, nossas forças em um único mundo.
Parece que brigamos constantemente por algo que nem sabemos o que é, o que sabemos é que queremos.
Queremos querer.



Patrícia Fausto