terça-feira, 26 de outubro de 2010


Que serei eu assim vivendo sem ti?

Se o meu amor exacerbado é tão retumbante

quanto o léxico dos sonhos contigo;

Dormir, sonhar, acordar...tanto faz...

Se a tua imagem não sai do meu semblante

Ela roubara todos os meus pensamentos

E antes eu, que era o que pensava

Agora vivo com o âmago à espera do teu amor;

E mesmo sabendo que nunca poderei ser correspondida

Prendo-me a estes teus braços, que me carregam dia e noite

na ilusão constante em que vivo.

Viver assim, com esse paradoxo de sentimento platônico,

com toda essa ideologia errônea que não me satisfaz...

Minutos passam e o meu desejo continua sem resposta

Mas mesmo assim, seguirei com esta prosopopéia sonolenta

que me acalenta veemente.

Marília Félix

2 comentários:

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Feliz 2011, Patricia

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Roberto L. Barricelli