quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Luzes, gente, música.
Que festa!
Luzes quietas, gente qualquer, música ruim e você.
Minha pouca visão teve de longe um sentido.
Cheguei mais perto e comprovei a beleza.
Ali fiquei, sorrindo, bebendo o momento aos poucos.
Então o ruído recomeça, as pessoas dançam e seus braços a mim se estendem.
Foi um pedido, foi um convite, foi o alívio.
Aceitei como um escravo foge da prisão.
Aquilo salvaria a noite, daria um sentido ao momento, a nós.
E foi tão bom te sentir e somente isso.
Não tinha mais luzes, música, gente, só você.
Uma coincidência me deu a melhor surpresa.
Nossas conversas, risos, improvisos.
Não precisava ir além, somente as palavras já estavam satisfazendo...
Até que subitamente me vejo em uma pergunta direta e enfim, me entrego a sua atitude.
E assim à noite nos levou.
Poucos contatos, intensos contatos.
Vontade de rever era sempre um assunto.
Mas demorou, como demorou.
Julgava ser feito de atitude e a falta disso, fez com que meus passos fossem por outros caminhos.
Oh, sorriso, altura, sonho, identidade...
O tempo vai te trazer novamente para a minha pouca visão?

Um comentário:

Unknown disse...

'quem' será a inspiração?! ^^