domingo, 10 de janeiro de 2010

Na sinfonia do silêncio




O meu espírito só reclama
Pelo dilema que se encontra em meu ser,
De amor em amor o meu coração desanda,
Aparências constantes que são maquiadas em meu viver.

Em suspeita me peguei ao pensar em outro amor
Mas, com minha plena serenidade eu oculto o que sinto,
Com meias verdades e singelas mentiras eu amenizo a minha dor
É por causa da embriaguez do amor que na verdade eu me omito.

Em consciência eu ignoro essa chama
Que penetrou em meu ser de tal modo que eu não consigo suportar
Aumentando essa paixão que por ti tanto clama
Quando a minha emoção ultrapassa o meu pensar.

Um amor que não se poder medir
Que eleva minha alma e simultaneamente declina o meu ser
Ao me fazê-lo amar não me dando forças para persistir.
Visível na sinfonia do silêncio que tanto teimo em esconder.

Fabiana Alencar

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