segunda-feira, 29 de setembro de 2008

A imensidão do amor

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Porque me tomas, oh! Imenso amor?

Se nas águas do teu mar eu me afoguei;
Foi através de vós que conheci a dor;
E só foi em vós que eu me encontrei.

Em teus horizontes eu me perdi;
Na tua complexidade eu me achei;
Com mentiras e verdades eu me iludi;
E no teu universo de incertezas me magoei.

Não brincas comigo se não queres me amar;
Pois minha vida está em ti, oh! Sublime amor;
Tu não devias ser eterno. Mas, parece que nem mesmo a morte conseguirá te levar;
És a minha sanidade e a loucura, és o frio e o calor.

Agora imploro a ti que não me jogues ao léu na imensidão do teu mar;
Já que tu vives em mim, sede-me as tuas asas pra voar;
Resgata-me desse lugar, apagas o ardor que queima em meu coração;
Faças com eu passe de ré a realeza, contempla-me oh! Imenso amor com a tua imensidão



Fabiana Alencar

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