Dar porrada ou “levar no grito”
Pode ser que intimide
Ou incuta medo no outro
Te dando um ‘reino’ pleno
Será um reino construído em terreno minado
Chão fértil para a covardia e a traição
Para a violência e a cobiça
Para tempos fúnebres
Pode que reines por séculos e séculos
Porém o fim será certo
E a tragédia, sua companheira
Decapitando o que terás produzido
Alguns, quizás
Te lancem flores
Mas ninguém poderá avaliar
O que esconde esse ato
Será reverência ao teu nome?
Ou a expressão do desejo
Que se ocultou no tempo
De um: que o diabo te carregue?!
Se queres, portanto, a glória
Pisando quem te rodeia
Não esperes colher vento
Na tempestade que se avizinha
Toni Martins
2 comentários:
Eu só tenho a lamentar os eventos que o fizeram escrever este poema. Humano demasiado humano, naquilo que há de pior na humanidade.
Menina F, tens uma ótima persepçao dos fatos, e uma grande sensilidade. Que maravilha ter amigas/amigos com esse nível!
Obrigado, e um carinhoso abraço.
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